Mais de 20 anos após o seu fim, a ditadura chilena segue surpreendendo
negativamente. Nesta quinta-feira (22), a ex-diretora do Instituto de Saúde
Pública (ISP) Ingrid Heitmann revelou que o ex-ditador do país, Augusto
Pinochet, tinha à sua disposição armas químicas capazes de eliminar milhões de
pessoas, “o equivalente a meia Santiago”.
As suspeitas de uso
deste tipo de arma contra os militantes de esquerda contrários ao governo de
Pinochet são várias. Atualmente, existem diversos julgamentos em andamento no
país que recolhem testemunhos e provas de que o equipamento repressivo de Pinochet
usou toxina botulínica, gás sarin e tálio.
Outra vítima das armas químicas teria sido o ex-presidente Frei Montalva, que teria sofrido um choque séptico na mesma clínica Clinica Santa Maria depois de ter sido operado por uma equipe de médicos que, na verdade, eram agentes de inteligência. Em seu corpo foram encontrados gás sarin e tálio.
A figura-chave na produção e aplicação desses venenos foi o químico e agente da repressão Eugenio Berrios, retirado do Chile pelos militares em 1991, quando o país recuperou a democracia, mas Pinochet ainda estava no comando do Exército. Berrios, procurado pela justiça chilena, foi encontrado morto no Uruguai em 1995, quando estava sob vigilância e ataque militar, como acreditam os tribunais chilenos.
Outra vítima das armas químicas teria sido o ex-presidente Frei Montalva, que teria sofrido um choque séptico na mesma clínica Clinica Santa Maria depois de ter sido operado por uma equipe de médicos que, na verdade, eram agentes de inteligência. Em seu corpo foram encontrados gás sarin e tálio.
A figura-chave na produção e aplicação desses venenos foi o químico e agente da repressão Eugenio Berrios, retirado do Chile pelos militares em 1991, quando o país recuperou a democracia, mas Pinochet ainda estava no comando do Exército. Berrios, procurado pela justiça chilena, foi encontrado morto no Uruguai em 1995, quando estava sob vigilância e ataque militar, como acreditam os tribunais chilenos.
Armas químicas, são mais
uma utilização negativa para aquele que promete "ser a alavanca da economia
local" . Diante dos vários conflitos na Síria que justamente envolvem estas armas
químicas e sendo o Tálio também capaz de produzi-las, precisamos mesmo deste
recurso? Não haveria outro caminho?
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