segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Pinochet possuía armas químicas suficientes para eliminar milhões



Mais de 20 anos após o seu fim, a ditadura chilena segue surpreendendo negativamente. Nesta quinta-feira (22), a ex-diretora do Instituto de Saúde Pública (ISP) Ingrid Heitmann revelou que o ex-ditador do país, Augusto Pinochet, tinha à sua disposição armas químicas capazes de eliminar milhões de pessoas, “o equivalente a meia Santiago”.



As suspeitas de uso deste tipo de arma contra os militantes de esquerda contrários ao governo de Pinochet são várias. Atualmente, existem diversos julgamentos em andamento no país que recolhem testemunhos e provas de que o equipamento repressivo de Pinochet usou toxina botulínica, gás sarin e tálio.

Outra vítima das armas químicas teria sido o ex-presidente Frei Montalva, que teria sofrido um choque séptico na mesma clínica Clinica Santa Maria depois de ter sido operado por uma equipe de médicos que, na verdade, eram agentes de inteligência. Em seu corpo foram encontrados gás sarin e tálio.

A figura-chave na produção e aplicação desses venenos foi o químico e agente da repressão Eugenio Berrios, retirado do Chile pelos militares em 1991, quando o país recuperou a democracia, mas Pinochet ainda estava no comando do Exército. Berrios, procurado pela justiça chilena, foi encontrado morto no Uruguai em 1995, quando estava sob vigilância e ataque militar, como acreditam os tribunais chilenos.


Armas químicas, são mais uma utilização negativa para aquele que promete "ser a alavanca da economia local" . Diante dos vários conflitos na Síria que justamente envolvem estas armas químicas e sendo o Tálio também capaz de produzi-las, precisamos mesmo deste recurso? Não haveria outro caminho?

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