Diante de todas essas discussões de extração ou não
do Tálio, uma pergunta fica no ar: Será que existe outro elemento que possa
substituí-lo? Um elemento menos tóxico, que apresente menor risco?
O Tungstênio pode ser apresentado como um possível substituto,
por ser menos tóxico que o Tálio. O que se sabe sobre esse elemento é bastante
restrito, mas está sendo estudado.
Tungstênio é um metal de cor branca/cinza em suas condições padrão. Ele só pode ser encontrado quando combinado com outros elementos, sua descoberta foi no ano de 1781. Ele possui o maior ponto de fusão dentre todos os metais e o segundo mais alto dentre todos os elementos, também é um elemento com alta densidade 19,3 vezes maior do que a da agua, que pode se comparar a do urânio e do ouro.
O que já é assegurado, é que quando usado em filamentos de lâmpadas, joalheria e equipamentos elétricos, ele é seguro. Ou seja, só é um risco quando o tungstênio penetra no solo (por exemplo, em aterros sanitários), reage com substâncias como oxigênio, formando novos compostos químicos como os politungstatos que podem causar problemas de crescimento e reprodução em plantas e animais.
Assim como o Tálio, ele é bastante raro, cerca de
75% das reservas mundiais encontram-se na China (o maior produtor), mas também
são grandes produtores a Rússia, Áustria e Portugal. O Tungstênio é tão raro
quanto o Molibdênio e, a depender da região de exploração, os dois metais podem
estar juntos num mesmo minério (como a Powellita, Ca(MoW)O4).
Observando-se as reservas ao redor do globo
(7.000.000 de toneladas), se as explorações continuarem no mesmo ritmo as
reservas durarão pouco mais de 100 anos.
Resta aos cientistas e ambientalistas buscarem saber
um pouco mais sobre este metal, ou até mesmo pesquisarem outros possíveis
substitutos para o Tálio. Afinal, já foi dito aqui no blog o quanto este é
perigoso e os tantos de problemas que pode trazer.
Mayara Almeida e Matheus Granich
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário